NOITES FURTIVAS


 


Noites Furtivas


 


Noites Furtivas


Noites Furtivas

Errante, perdido, caminhou...
Envolto no manto da noite.
Aportou no balcão de alguns bares,
Auscultou alheios murmúrios,
Desdenhou de alguns esgares
Que furtivamente observava.
Baixava o olhar momentaneamente
Se alguém dava pela sua presença,
Depois sorvia de um trago,
O que o pudesse reter por ali.
Fustigava-o o frio com um açoite
Mas de novo vagueava
Até entrar novamente
Meio distante e sem convicção,
Mais uma bebida, tentativa frustrada
De afugentar a sensação de solidão.
E quando tarde da noite,
Ébrio, alterado e cambaleante
Decidia que era hora de regressar,
Não pensava quão grande era o risco
Na hora de por o motor a trabalhar.

Os anos foram passando,
Alguns autos totalmente destruídos.
Cicatrizes, essas recordando
Resultados dessa antiga insegurança
As horas e esses passos perdidos,
Deram lugar a uma renovada esperança.

Angel Charlie


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